segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Calpuleques e Emiliano Zapata


14 de dezembro
Calpuleques e Emiliano Zapata

Sotelo Inclán informa ainda que, por volta da metade do século XVI, os indígenas possuíam suas terras em forma comunitária, segundo a divisão das mesmas em calpulli ou chinacalli. Calpulli significa bairro de gente conhecida ou linhagem antiga cujos primórdios são contados nos mitos de origem daquele povo. As terras do calpulli não pertenciam individualmente a ninguém, mas ao conjunto dos membros da comunidade que as utilizavam de forma individual. Também elas não poderiam ser alienadas, embora pudessem ser transmitidas aos descendentes dos seus usuários. Em caso de mudança para outro calpulli, o morador do pueblo perdia o direito à terra, a qual passava a outro membro da comunidade sem terra ou àqueles que pretendam se casar etc. Um conselho de idosos decidia sobre tais decisões. O chefe dos calpulli se chamava calpuleque. Essa organização existia desde antes da conquista. As leis espanholas introduziram uma nova organização da produção agrária e da vida das comunidades, e tais mudanças produziram muitas confusões nas comunidades, como a superposição de autoridades e abusos por parte dos representantes das populações, agora frente à Coroa Espanhola. A presença da Espanha não extinguiu totalmente a antiga forma organizacional nem implantou uma nova de maneira eficaz e eficiente. Sob o regime do vice-reinado, os pueblos passaram a conviver com uma legislação que não foi totalmente implantada, ao mesmo tempo em que estavam impedidos de prosseguir com sua forma secular de viver e produzir seus meios de subsistência e de governar as suas comunidades. Com as leis espanholas, os líderes, ou calpuleques, passaram a se chamar gobernadores ou principales e eram escolhidos por eleição popular. Com a Independência (1810), suas atribuições passaram a ser as de “...vigiar, guiar, defender, prevenir, remediar, reger, conservar e, enfim, lutar sempre pelos interesses e os direitos de sua comunidade.” (Sotelo Inclán, 1991: 195). Com o transcurso do tempo, os calpulli deram lugar aos pueblos.

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Los Calpuleques de anenecuilco son otros tantos eslabones de una larga cadena que de seguro no tuvo interrupcíon al recorrer varios siglos.claro que faltan muchos ,pero no es ya admirable que se hayan conservado tantas noticias concretas acerca de ellos? si desde el más remoto pasada forman una línea recta que llega a emiliano zapata, tenemos razon para decir que el fue también un calpuleque.Analicemos su actuacíon y comprobaremos que satisface las condiciones fundamentales de ese cargo: es electo por sufragio de los suyos; recibe y se hace cargo de los documentos y titulos de las tierras; defiende los derechos que en ellos se consagran y gestiona antes " la justicia e gobernadores" tomar las tierras que para sus siembras necesita el pueblo y que son suyas y las reparte entre todos; se hace auxiliar con el consejo de los ancianos y la ayuda de los demás; finalmente . es habil .y sabio a su modo para los amparar y defender;

El quadro de calpuleques de Anenecuico ES de su estirpe histórica, institucional y traicional. Zapata ES um vástago de esse árbol genealógico opulente y humilde, cargado de méritos y de grandeza. Los jefes de Anenecuico, cuyos nombres se han salvado, así como, así como todos los anônimos y olvidado, son, los precursores de Zapata. Podriamos decir que ellos mismos fueron Emilianops que, em su tiempo y a sú hora, hicieran aquello que lês tocaba hacer. Si Emiliano destaca como figura histórica ES por La importância y madurez Del momento em que Le toco actuar y porque los tuvo a todos ellos por anteceaores.

Por Jesús Sotelo Inclán Del Libro Zapata – Por El Fondo de Cultura Econômica – Col. Iconografía

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Cesare Battisti: Ato dia 10 de Dezembro em São Paulo




Porque cesare Battisti Livre?

Cesare Battisti foi condenado na Itália em 1988, por 4 crimes sobre os quais não existe NENHUMA PROVA. Há 30 anos que vive entre México, França e Brasil e em todos esses lugares fez enormes quantidade de amigos, formou uma linda família, e escreveu 17 livros, enriquecendo a cultura de México organizando vários congressos de escritores e artes gráficas. Não esquecendo que vem escrevendo aqui no Brasil também e que tem o livro Minha Fuga sem Fim, já publicado em território nacional pela editora Martins Fontes.Os abaixo assinados prometemos dar todo o apóio e a força ao presidente LULA, para que resista as infames pressões e SE RECUSE A EXTRADITAR A BATTISTI. Pedimos que o presidente Lula, o primeiro chefe de estado popular que teve este país, dê ASILO POLÍTICO a Battisti, e garanta sua condição de residente permanente.

Assim mesmo, REPUDIAMOS AS PRESSÕES, os insultos contra nosso povo, as sabotagens e as canalhices da máfia neofascista italiana e por seus cúmplices e carrascos, por parte do STF, da mídia brasileira, da classe política e das altas elites, e de numerosos mercenários aliados. Lembramos a todos eles que o Brasil acolheu milhões de seus ancestrais quando, por causa das guerras em que se envolveu Itália, passaram miséria, fome e desolação.

.Abaixo Assinado: http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/assinar/4914

Liberdade a Battisti Já! - Comitê Avante Zapatista! BR

Contato: cesarelivre@riseup.net SÍTIO: http://cesarelivre.org






Liberdade a Cesare Battisti Já!

Perseguido pelo governo italiano, acusado de crimes que não cometeu, o escritor Cesare Battisti também tem sido vítima de perseguição política no Brasil. Apesar de sua condição de refugiado político, absurdamente é mantido preso no próprio país que lhe concedeu refúgio.

Cesare Battisti se encontra preso ilegalmente, como afirma o Ministro do STF, Joaquim Barbosa. Ele é de fato um preso político, como também afirma o Ministro da Justiça, embora Gilmar Mendes e a mídia se esforcem para tratá-lo como preso comum.

Os que querem mantê-lo preso e extraditá-lo para a Itália desferem um ataque às instituições humanitárias e democráticas da sociedade, minando a instituição do refúgio político e usurpando do Poder Executivo, eleito pelo voto popular, a prerrogativa de concedê-lo. Extraditá-lo abriria perigosos precedentes: muitos países já elaboraram listas de refugiados para pedir extradições; além disso, abriria uma onda de perseguição e criminalização contra trabalhadores, sindicalistas combativos e movimentos sociais.

Exigir a liberdade de Cesare Battisti, além de um ato de justiça e humanitário, é imprescindível como forma de manter liberdades políticas e direitos humanos, tão caros a muitas gerações. Estamos todos sendo atacados. Calar ante isso é ser cúmplice.

Comitê de Solidariedade a Cesare Battisti (http://cesarelivre.org )

Cachorrada do Gilma Mendes e outros
http://www.youtube.com/watch?v=8M_oqsk6dts

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Escravo branco, preguiçoso negro.


Escravo branco, preguiçoso negro.

(Letra Spunkarrota: Ogro Lunar)


Que culpa tenho eu

Se o branco escravo

o poder dos carrascos

quer sustentar

fica bravo porque o negro escravo

não quer mais labutar

resta ao meu povo

lutar e estudar


Sabendo que a única

Herança para seus filhos

É uma cova para cavar


Então enquanto der tempo

Com minha esposa e filhos

Rebelo dormindo:

Sonhar, guerrear e babar.


Direito a preguiça!


Eu vou lhes derrotar


Seu poder sujo não vou alimentar


Com minha fraqueza não vou te sustentar


Você com minhas costas não vai mais enricar


Seu putas covardes, moral não vem me dar!






quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Promoção do Livro As Vozes do Espelho

Presente de Natal e para qualquer outra época.
Dissemine Poéticas de Solidariedade para divulgAção de idéias transformadoras para resistência.

AS VOZES DO ESPELHO

João Cabral de Melo Neto, José Saramago, Darío Fo, Sealtiel Alatriste, Rafael Alberti, Bernardo Atxaga, Juan Bañuelos, Mario Benedetti, Jesús Ferrero, Juan Goytisolo, David Huerta, Augustín Jiménez, Armando López Salinas, Javier Marías, Eduardo Milán, Marco Antonio Montes de Oca, Óscar Oliva, José Emilio Pacheco, Rosa Regàs, Manuel Rivas, Luis Eduardo Rivera, Manuel Vázquez Montalbán, juntamente com as crianças de Chiapas (México)

e o Comitê Avante Zapatistas! lançam no Fórum Pan-Amazônico em Belém do Pará (25 a 28 de janeiro) e no II Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, a versão brasileira de "Las Voces del Espejo", uma coletânea de poemas e contos escritos por grandes nomes da literatura mundial, inspirados nos desenhos feitos pelas crianças indígenas da selva Lacandôna (Sul do México).

Pelas 80 páginas do livro, helicópteros e tanques do exército federal confundem-se com árvores, flores, casinhas e animais dando-nos a visão, em traços coloridos, de crianças que combatem o mundo de misérias em que vivem com a mais simples, e também a mais potente, das armas: o desejo de viver em um mundo diferente.

No lugar das brincadeiras e travessuras, elas encontraram o trabalho duro, a escola sem carteiras nem lousa, numa selva cercada pelos homens vestidos de verde que empunham armas e vigiam "a ordem", e onde suas famílias insistem em lutar para permanecer vivas e dignas. "As Vozes do Espelho" é uma colcha pluricultural e multicolorida que nos convida a embarcar no sonho dos pequeninos zapatistas.

As vozes que ecoaram pela Europa e pela América chegaram ao Brasil, onde pessoas solidárias ao movimento zapatista decidiram traduzir estes contos e poemas para a língua portuguesa e assim dar continuidade a essa aventura de tecer sonhos com palavras.

"As Vozes do Espelho" é o resultado de um trabalho coletivo: os autores cederam os direitos de seus textos à Frente Zapatista de Libertação Nacional, designers deram-lhe forma, enquanto outros colaboradores debruçaram-se sobre a tradução e a revisão.

Na edição brasileira, constam ainda poemas de João Cabral de Melo Neto, cuja família, observando o desejo do autor expresso pouco antes de sua morte, cedeu os direitos autorais à Frente Zapatista de Libertação Nacional (FZLN) exclusivamente para esta publicação.


REBELDIA PELA DIGNIDADE

Chiapas, onde se concentra a maioria das comunidades autônomas zapatistas, é o estado mais pobre do México. Sua população é majoritariamente indígena e totalmente ignorada pelas autoridades federais.

No dia 1º de janeiro de 1994, nasceu o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) que, com um grito de "Já Basta!" contra a miséria, a indigência e o descaso do governo mexicano, começou a luta para mudar esta situação. O EZLN inspira-se nos ideais do revolucionário Emiliano Zapata que, em 1910, iniciou a Revolução Mexicana reclamando terra e liberdade para seu povo.

Zapata foi traído e assassinado por inimigos políticos e a revolução que começara, institucionalizada e desvirtuada, mas sua luta por igualdade, justiça e cidadania para todos permanece viva em vários cantos mundo.

Após o levante, comitês de solidariedade formaram-se em diversas localidades do território mexicano, norte-americano e países da Europa. Em 1998, surgia no Brasil (São Paulo), primeiro comitê com o apoio de entidades de classe e movimentos, estudantis e populares.

Nascia, em seguida, o Comitê Avante Zapatistas!, reunindo pessoas que militam em setores diversos e que têm a tarefa de divulgar os ideais zapatistas, denunciar a violação da paz nas comunidades autônomas e apoiar a luta destas populações pelo reconhecimento de seus direitos.
"As Vozes do Espelho"

Preço do livro: R$15,00

Informações para a compra do livro pela Internet: ZAPATABR@YAHOO.COM e OGROLUNAR@YAHOO.COM.BR

Para envio postal dos livros é cobrada taxa de R$2,00

Quer saber mais sobre zapatismo?

http://br.dir.groups.yahoo.com/group/avante_zapatistasbr/