sábado, 1 de dezembro de 2007

Humanóides Efemerídeos

De todo este tempo nesse trabalho frio e paciente que faço em divulgar e tentar acompanhar a luta, mesmo que sendo através da internet, alguns contatos importantes foram feitos graças a essa dedicação, e sinto o dever cumprido em parte, não tenho muitas ganas com as coisas nesse tempo, existe apenas um campo grande aberto para a construção, mas com tanta destruição em que o mundo mergulha, não vejo porque alimentar mais construção que é fruto de ação humana que por mais alternativo e politicamente correto que seja, não deixar de produzir danos a natureza.
EX: Esses dias pensei sobre a escrita, sobre escrever em papel ou fazer uso do computador para isso.
Muitos afirmam que o uso do computador ameniza a destruição e exploração madeireira e protege contra o fomento da produção de celulose, pensei um tempo nisso e disse pra mim mesmo "Então destruímos menos a natureza quando para escrever, no lugar do papel que seria sinônimo de queimadas, o computador é melhor para escrever?
Quando fui afundo sobre as propriedades das peças do computador, aparelho eletroeletrônicos, descobri que os elementos usados para sua fabricação geralmente é o minério, então com isso o efeito de nossa escrita para fazer receita de bolos, confraternizar com amig@s uma conversa, poesias, devaneios, propostas revolucionárias para mudar o mundo, não deixa de ser menos danosas a natureza já que a utilização desses recursos de forma abusiva possa significar igual devastação na exploração de recursos minerais da terra.
então como qualquer bobo, pensei, "escrever com o quê???"
Resposta automática: Já estamos escrevendo a muito tempo com o próprio sangue, somos nós que ainda não aprendemos enxergar nossas conseqüências com “La Patchamama, Madre Tierra” e a fome de gravidade sobre ela.
Ogro-

2 comentários:

Darlley Barbosa disse...

MUITO BOM RACIOCÍNIO, EMBORA EU PENSE QUE DEVA MELHORAR UM POUCO NA EXPLICITAÇÃO DO MESMO,MAS NÃO ENTENDI A COLOCAÇÃO DO TÍTULO. SERIA INTENCIONAL? SERIA NO SENTIDO DE DESPERTAR NO LEITOR A CURIOSIDADE DO SIGNIFICADO DESTE DENTRO DO CONTEXTO?

Darlley Barbosa.
Acadêmico UFTM.

Zacarias disse...

Sobre explicitação, esta forma é apenas um pedaço dos cacos do espelho quebrado em um ângulo sobre o objeto de seu observador.
Enfim, é apenas um ângulo na sua abordagem.
Sobre título, como outrora, o autor é irônico no título do fetiche humano sobre o tempo e sua invenção e a tentativa de domínio sobre este onde ele acaba sendo o dominado, por isto se tornando banal o conflito tempo e o "homem" com a o conceito de "Modernidade".
Assim é a 1ª vista a interpretação.