Nadine e sua Cuba-livre.Parte II.
Nada pessoal e as suas circunstâncias das coisas que levou a pensar e causar tudo isto.
Nadine fora encontrada semi-nua e em estado-de-choque perto do carro de Ferrer que jazia estirado do lado esquerdo do carro que tinha sido estacionado perto de uma rua sem saída que terminava numa entrada de estação de trem do subúrbio.
Cena do crime: Uma garota em estado de choque, uma “vítima” de acerto-de-contas de traficantes como usuário do santo0d-pau-Oco que tentou passar a perna e tirar vantagem do negócio, calote (Imperdoável entre poderosos)
Método de execução: ritual de crueldade.
Tufo de cabelos perto de um dos pneus do carro, sangue, parte de massa encefálica exposta causado pelo impacto de bala de uma luger alemã varando o crânio que minutos antes tinha sido escalpelado a sangue frio e lento. Nadine presenciara isso depois de estuprada por um dos seus carrascos.
A cena do crime, aquilo que é comum aos policias que sempre carregam um ar blasé e piadas sem graça diante da cena com correria de enfermeiros, rabecão, peritos, jornalistas, fotógrafos e freelancer de investigação civil, etc.
Numa das coisas, os policiais estavam intrigados diante da cena do crime que os incomodava estranhamente, pergunta que levantava a mesma pergunta do qual a sobrevivente balbuciava para si mesma num monólogo parafrêneticamente perdida em algum mundo como depois de um cataclismo :
-Por que não a mataram também?
Ela também falava para si como uma terceira pessoa.
Até parecia que os policiais desejavam que a estivesse morta, mas é que isso não batia com vítimas de estupro, seguido de testemunha ocular de homicídio.
-Por que não a mataram também?
Através de terceiros a polícia obteve informações sobre Nadine que estava inapta de responder a qualquer coisa. Ía moscar um tempão numa casa psiquiátrica de recuperação dos quais muitos sabem que pouco recupera de quê na verdade.
A policia não pensou duas vezes em seguir ao que já estava claramente apontado como acerto-de-contas e fechar o caso, já sabiam quem era um dos bandidos, o vacilão deixara lá na cena do crime uma lata de coca- cola com digitais. Como provavelmente o executor não era primário no crime, agora só restava a digital bater com o de algum Mané que tivesse registro no mundo do banco de dados de ficha criminal da policia.
Todo esquema sobre a verdade das coisas estava forjado.
Depois era só enviar para toda rede da grande família das corporações da república das coxinhas.
Fácil-fácil como purê de Batatas!
Porra ! Este Ferrer também foi muito Mané também, seu vacilo custou mais uma doida no mundo quase em estado vegetação, se tiver sorte, sai desta situação com algumas poucas seqüelas, afinal o que nos resta? A religião?Sporte? Política?Os noticiários? A filosofia? Ou escratagem?
O jeito é governar tudo.(continua).
Pois é Mané!
Pois é!
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