sábado, 16 de fevereiro de 2008

1ª Parte de 1 quarto de quinto sobre Nadine e sua Cuba Livre.

1ª Parte de 1 quarto de quinto sobre Nadine e sua Cuba-Livre.
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Mão- Branca.

O código- dos- caloteiros foi usado nos anos 60s e consistiu em algumas execuções praticados por Esquadrões da morte que funcionavam como um serviço terceirizado da policia-política durante a ditadura militar brasileira. Matavam sob um código próprio policial., traficantes, civis suspeitos de desalinho moral, traficantes de ordem menor e principalmente traficantes que forneciam armar e suprimentos de munição a subversivos, o mais novo e lucrativo mercado d@s opositores do governo de militares.
Consistiam em professores, jovens universitári@s, líderes sindicais, intelectuais, jornalistas, líderes comunitários de camponeses e outr@s que eram vistos como parias da sociedade pela moral elitista dominante na época.
Quando o esquadrão descobriu o “novo mercado” no meio do trafico, não perderam tempo e cresceram olhos-de-lula nas vantagens que poderiam tirar disso.
Tudo era a favor de qualquer coisa que fizessem em relação a isso.
Principalmente no Rio de Janeiro era sabido que o negócio transcorria e não demorou para ser localizado as Docas e os responsáveis dessa qualidade de sangria.
No princípios os próprios servidores dessa banda podre da nossa policial não acreditavam que esses bando de marginais traficantes de droga pderiam ter algum negócio com a ameça d@s comunistas, visto que o comunismo era realizado no outro lado do planeta e nós longe de ter a intenção de realizar tal disparaste por falta de qualidade de consciência.

-Coisa de veado, sapatão, maconheiro, ateu e vagabundo. Disse o chefe do grupo.

Um dos milicos arriscou confrontar a afirmação:

-Mas aqui ta cheio disso!
-Mas aqui não é Europa seu jegue! É Brasil! América! Terra de fodid@s. Na menor ameaça de imitação, damos um cacete nos prováveis subversivos e eles escondem o rabo entre as pernas como tú fazes com qualquer ladrão-de-galinhas...seu baitôla florzinha de merda!

-Não quis ofender meu chefe! Foi apenas um pensamento.
-Soldado não pensa! Cumpre Ordens de seu superior!
-Sim Senhor!!!
-Vai se fuder!
-Sim Senhor!

O negócio do tráfico de armas nas docas do rio de janeiro vazou como uma menstruação nada conveniente para os dois lados tanto da guerrilha como o do traficantes igual como na hora da paquera em momentos de querer estar firme contra possíveis ilusões amorosas, pior que música brega quando está querendo esquecer destes tipos de coisinhas egocêntricas individualistas que acabam por levar em perigo certos códigos sérios de grupos que se levam a sério, independente de origem.
Esta tramitação no meio dos traficantes do morro era subestimada pelas autoridades mantenedoras da paz burguesa e elitista.
Mas como em qualquer costume policial, exigiram precaução policial, pois esta exigência nada custava aos olhos do que o Estado militar gastavam com a polícia-política.
( Continua)
Ogro Lunar

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