sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Homenagem pela Liberdade e Asilo de Cesare Battisti




Todos os Presos são Presos Políticos

Homenagem pela Liberdade e Asilo de Cesare Battisti


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25 Anos - O Muro tem que cair

Trouxemos a verdade, mas na nossa boca

A verdade tinha todo ar de mentira

Trouxemos a liberdade, mas em nossas mãos

A liberdade parece um látego.

Trouxemos a verdadeira vida,

mas onde se ouve nossas vozes

as arvores secam, sussurram as folhas mortas

Trouxemos a promessa do futuro

Mas ao firmar entre uma palavra e

outra engasgamo-nos e gaguejamos ao formular-la

a dúvida do justo não seria então a mais pesada

quando posta nesta outra balança?

A sua dúvida contaria a dobrar por que

a dos outros não sabiam o que faziam?


Docinho Nathalia

Trechos Retirados dos pensamentos de Rubachov personagem central do Livro: O Zero e o Infinito-Arthur Koestler


OS: O Sistema é maior que tod@s nós?

(Longa Vida aos Livres de Pensamento...)

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Moviam-se castelos


Moviam-se castelos

Oh! Não eram castelos simples entre chamas

Era o impropério de mais uma bastilha

Soerguida por Ministérios,

Côrte, Nobreza, Plebe e o Clero

Milhares de anônimos mortos

De vidas não passadas de mistérios

Bastilhas-castelos

Suas colunas-base de esqueletos

Anônimo-públicos

Com alguns pontos nos cartórios

Milhares de pontos nos céus

Dos púbitos-púdicos

Pupilas de chamas

Agitas os sonhos de senhores reitores

Condenados reis que nada tem a declarar a nobreza

Com seus pós-de-arroz a custa de outros pós

Classe contrariada que tenta neutralizar

O contágio de nossa dança

Afinal nosso elogio a morte

Sorridente, anárquico e bestial

Lindo, grã-potente faz de migalhas

Grilhões e correntes

Ante a música apaixonada de

dentro de nosso caixão flamenco

que é nosso coração latino

mesmo entre as ruas abertas

dos cárceres dos donos do poder

Que para nós está para albergues

De quem ousa em ser livre

Sob a chuva corrente

No rio de sangue da vida

Que nos aquece e liberta

Dos castelos das bastilhas

Que vai abaixo todos os dias

Enquanto as raízes do coração

Sustentar os céus do pensamento

De todos que sabem ser livres e alados

Mesmo a cada pestanejar pesado

Ao nosso interior eco primitivo

Gênese do doce selvagem, eternamente

muralhas nossa índole derrubar

e destronar pobres senhores da corte,

muquiranas, parasitas,

usurários opressores do povo!

Ogro Lunar 30-10-2009 20h40min


Um comentário:

Abajo y a esquierda disse...

Tod@s os presos são pres@s políticos.

Postei o link do abaixo assinado, confere se é esse mesmo http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/assinar/4914

Não lembro se assinei ou não