quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O Clichê do Ray-Ban num dia nublado



Estava sol
Tudo o que esperava
Ao momento
Abraços
Jogado como
Dados
Ao vento
Recebo o frio-calor
E com estupor
Nada disso eu reconheço
Eu, que tantos ventos desbravei
E agora o vento corta
O ser
Mas pedi clemência
Ao olhar
Para poder ver aurora
Para se iludir com o horizonte
Mas não!
minha vista
se estilhaça
e se espalha
em pedaços
daquilo,
mesmo com....
um Ray-Ban.

PS: Como disse o dia em sua natureza estava ensolarado mas na natureza do meu ser e diante de meus olhos, estava nublado.

Dedicado a persistência corrosiva do Blog Grog Ville
- Segunda Metade do ano de 2013

 (Não continuo porque existe limites em tudo, até em se expor... mas se desse asas, daria duas páginas a mais de frescurite, trabalhar é preciso! No fim do ano rola muita rotatividade no mercado-do-trabalho é mais difícil!, pois as contas são feitas, remanejamento de pessoal, etc e tal, ia ser uma bonita vitória! Ter sido eleito espontaneamente, deve ser pior que heroína!)Agradecido a todos vocês que votaram em mim! Vocês sabiam que eu iria puxar ter competência para seguir e conquistar pela causa! Agora minha luta segue e peço que cordialmente entendam que vou seguir com outros irmãos e irmãs. E Por isso peço educadamente que me esqueçam!) Perde a batalha mas não perde a guerra!)
Acho que é do apóstolo Paulo.
A Luta Segue!
Zaca (Ogro Lunar)

domingo, 14 de julho de 2013

Ser Vulgar é condição de Alienação, já ser Puta é Opção!



Na "liberdade" tem disso: ser puta é uma condição que você opta mas é criminalizada e penalizada por isso que uma decisão consciente em todos os sentidos que permeiam este submundo (como dizem) consciente tanto em seus riscos, é consciente a margem, é consciente as regras, códigos de conduta e as guerras, o preço cotado, a clandestinidade, o desejado glamour que a damas de alcova que as mulheres ricas ou bonequinhas-de-luxo flageladas de autocomiseração por proibir se em explorar do corrosivo desejo de luxúria por isso invejam da nossa coragem e da nossa postura de exercer o que quisermos exercer nas fantasias incrustadas nos indivíduos, que no fim pagamos nós mesmas bem caro, mas é o que queremos e o que decidimos neste mundo em que a tempos a moralidade e os valores estão sendo a constante enganação de valores, manipulação dos anseios e a mutilação de coração, corpos e mentes.
Já ser vulgar é alienação que sempre está em voga nas crises de identidade coletiva, ausência de identidade própria, causada pela despersonalização coletiva que consegue o regime capitalista nas pessoas através da modalidade constantemente da regulação camufladora do status quo, tornando seres saqueados de propriedade e recursos de própria qualidade de indivíduo racional de sua própria condição humana, “seres deslocados em seu próprio tempo” como diria outrora, em que conceitos, diga-se de passagem, que o lixo depositados em nossas breves gerações de turbulências revolucionárias de poucos décadas atrás foram sabotadas o instinto criador e protagonizandor, estes vermes modistas do non sense do ócio do condicionamento do pensamento da elite dominante com suas fabricadas receitas nos laboratórios acadêmicos e antros culturetes vomitando chavões de pós-modernismos, estes. A meta da preguiça burguesa era defender teses  justificando a falta de compromisso com o meio social, jogando alguns poucos entusiasmados dessas gerações a margem da "própria razão e juízo" fazendo parte no plano da catarse capitalista ajudando transformar o discurso dominante na conivência e na acomodação da inércia de jovens legiões de seres em descartáveis objetos de consumo até na identidade e pensamento.
Assistindo "Capitalismo uma história de amor" é de surpreender que sem próprio conhecimento, tem pessoas/trabalhadores que morre e não sabem que estão sendo cotadas, taxadas pelo capital como um produto medido através de apólices de seguro elaborado e a benefício das empresas secretamente, isso me fez lembrar de que num futuro não muito distante mostrado no Remaker; Repo-Men, que tem até a participação de Alice Braga onde através de contratos para Estabilidade muitas pessoas tinham seus órgãos penhorados qual na própria quebra do tal contrato estes órgãos poderem ser "cobrados" ou estripados do “caloteiro”, mas na atualidade no caso da puta, continua sendo criminalizadas, revertendo milhões em impostos de forma não "legal ou lícita" para o governo (de seus filhos bastardos) através de cartéis de máfias que sonegam os impostos enquanto isso o órgão que nos é "cobrado" são danos cerebrais de consciência no qual como donos da verdade e racionalidade nos encontramos abduzidos na ausência de coerência nas razões que transformaram “nós putas da guerra” em seres vazios, dissimulados e vulgares nos preceitos de fomentar e protagonizar em nossa própria história o enriquecimento não tabelado da consciência e valores humanos. 

Sou Puta

terça-feira, 21 de maio de 2013

Instinto Original.


Instinto Original.

Caí, mas não foi em Salva-Terra
As asas foram partindo pouco a pouco
Para interar-me do que estava perdendo
Assim como Sócrates(Veneno Sicuta- Condenado pelo Estado), Assim como Graco Babeuf/Eutanásia), assim como os pobres da periferia latinamericana(Sobrevivendo)
Sabendo o por quê...
Mas qual é a idéia? Viver Plenamente.
O conhecimento vem junto com o imaginário
Não adianta conhecimento(Conteúdo) sem imaginário
O imaginário é independente do conhecimento
Mas dele depende a força de vontade,
Daí que vem a questão “vida”
Se os Anjos que caíram, perceberam
Vida na terra,...(Perceberam que estavam privad@s da vida)
Tá explicado tudo,
Será que eu agüentaria ficar voando ao vazio?
Sem ter vivido e explorado o imaginário, Jamais!
Mas que são anjos?
São energias desenvolvidas para defesas de algo
Pense, como reciclar energias dispersas?
Ou você acha que Deus não é auto-sustentável?
Não vou ser ateu,sabendo que ele existe...
Confrontar sua existência  é regredir!
Os anjos que caíram não caíram por nada*
Caíram porque tiveram imaginário,
Com o imaginário nasceu a vontade que
Brotou a sanha do conhecimento
As asas dos anjos quebraram
Porque o conhecimento
É o olho da vida, sacro
Um mendigo uma vez falou
Enquanto fazia um intervalo no trabalho
“Deus nunca dá mais a quem não pode agüentar” o que recebe
Pois   ele é justo aos que não são ímpios,
Aí nasceu os homens, pois não sabiam o que era andar,
Andar na vida, só sabia voar ao nada sem viver
E aqui caíram, e temos outra Babel
Onde só resta a vontade
Mas ninguém entende o que se diz
 A velocidade herdada de seus vôos
Como anjos, são quase iguais
A velocidade da vontade que impulsionam o pensamento
Mas do que adianta pensar e em nada poder andar
Quando se não tem mais asas e asas foi que chegou ao pensar em
Andar?
Será que regrediremos aos seres de mil patas?
Como castigo de nossa audácia de vontade sem propriedade? (Ver licantropia de NabucoDonosor)
Nossas asas podem levar a Treme-Terra
Somente com o imaginário,
Não precisa se fuder como me fudi
Chegando em icoaraci, encontrando algo que me levava para pareio a patagônia
Confesso que não entendi a lei
Das andanças da selva do Nada
Agora com as asas quebradas
Manco de andar
Só me resta lembrar e
Andar a trabalhar
Até voltar se Deus quiser
Em voar no vagar.
Porquê ser vagabundo é para poucos....
Zaca/Ogrolunar da GrogVille-21/05/2013.