segunda-feira, 31 de maio de 2010

Boca do Chacal...Sobre Indivíduos

*Nunca pensei que por detrás das gotas de orvalho descobriria o mas mortal dos venenos.

*Que por detrás de um discreto e aparente carisma descobriria tamanha maldade.

*Que por detrás de uma beleza capaz de cativar os espinhos de um cravo, se esconde-se um monstro de arrepiar os demônios de Loki.

*Que por detrás de favores estava a comanda impagável de tantas almas de espíritos livres.

*Que por detrás de uma linda mulher poderia esconder-se o pior de um ser vivo capaz de levar a olhos vistos a putrefação dos corações arredios...

*Que o amor que se desfruta-se na verdade compartilha-se do mais vil dos sentimentos...

*Que de tudo que um ser humano tivesse sentido e dado de carinho fosse tão desprezível a ponto que jogar no lixo, seria de melhor serventia...


*Mesmo que em um longo tempo não dê para perceber tamanha maldade, sendo que a maldade de um ser assim tambêm tem a virtude da paciência consumindo lentamente a beleza de ser e sentir anos largos de tempo...

*Em que um dia como esse mais digno seria o amor de prostituta que poderia ser louvada por tod@s como madrinha de seus filh@s.

*Pois cuidado, não vos trate com hipocrisia, não subestime ninguém, ao compartilhar seus sentimentos e paixões de todo tipo nesse mundo a fora com algum parceir@ ou parceira em teatros, cinemas, reuniões, botecos, infernos e devaneios,...


...pois, estes seres existem e estão bem misturado aos les@s , ludibriad@s jovens...de forma natural e institivamente pronto para o bote fatal, então...


*... Cuidado com quem você vai compartilhar seus sentimentos, pois você poderá também cair... na Boca do Chacal
Ogro Lunar - Maio de 2006




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"El día en que se contamine el último río;
el día en que caiga el último árbol;
el día en que se mate al último búfalo de la manada;
cuando no existan flores ni pájaros,
entonces el hombre se dará cuenta que
el dinero no se puede comer"

sábado, 29 de maio de 2010

Consciência,Dança,Deus e Nietzsche!

Texto complementar sobre Consciência,Dança,Deus e Nietzsche!


"De fato, se eu tivesse que dizer alguma coisa ao filósofo, lhe diria: Eu é que não acredito em filósofos que não sabem dançar e nem ver quando a festa está proposta. O que custava ao filósofo era crer que Deus não tinha nada a ver com o mal humor do Cristianismo; que chatos são os cristãos e não o Cristo; faltava-lhe perceber o contraste que existia e existe entre Jesus e os religiosos. Acabou que o pensador foi incapaz de ouvir as músicas e entrar na festa."



A consciencia da Aparência
(ebriamente traduzido das línguas dos saberes do branco )

Quão Maravilhoso e novo e ao mesmo tempo quão horrendo e irônico me sinto com meu conhecimento diante da totalidade da existência!
Descobri para mim que a antiga humanidade e animalidade, e mesmo todo o tempo primitivo e passado de todo ser sensível continuam em mim a criar ficções, a amar, a odiar, a concluir- sou subtamente acordado em meio a este sonho, mas somente para a consciência de que estou sonhando e de que tenho que continuar, para não sucumbir: assim como o sonambulo tem de continuar sonhando para não desabar. O que é agora, para mim, a "aparencia"? Na verdade não o contrário de alguma essência- o que sei dizer de qualquer essência a não ser os predicados de sua aparência! Na verdade, não uma máscara-morta que se poderia pôr sobre um X qualquer e também se poderia retirar! A aparência, para mim, é o próprio efici~ente e vivente, que vai tão longe em sua zombaria de si mesmo, a ponto de me fazer sentir que aqui há aparência e fogo-fátuo e dança de espíritos, e nada mais- que entre todos os sonhadores também eu, "o conhecedor", danço minha dança, que o conhecedor é um meio para estirar a dança terretre no sentido do comprimento, e nessa medida faz parte da ordenação festiva da existência, e que a sublime consequência e coerência de todo conhecimento é e será, talvez, o meio supremo de mander de pé a generosidade do sonho e a inteligibilidade de todos esses sonhadores entre sí e, e justamente com isso, a duração do sonho.

"O demônio pode começar a invejar aqueles que sofrem profundamente em demasia e manda-los para o céu"

Nietzsche-A Gaia ciência

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Anarquismo Anarquizado

Leia também Sobre Ravachol e Camaradas que defendiam ações mesmo que isoladas


Anarquizar o Anarquismo Já!

O Anarquismo não tem Rosto, Não tem voz!

Não é limitado a indivíduos, mas de descarrego de espíritos de tempos em tempos não sendo possível ser delimitados, uma vez preso a qualquer limite, forma ou indivíduo o anarquismo não existe mais, são danados como de tempos em tempos como as fases.
Temos como exemplo pessoas como Antonin Artaud,Sade, Hilda Hilst, Llorona(do Imaginário popular latinamericano), Valerie Solanas Lima Barreto, etc, sem nem ao menos reivindicar-se anarquista, mas sim existindo como tal e determinados estados de coisas...e situações...como em um livro do sobre Buenaventura Durruti, "O Anarquismo rompe com a sociedade, rompre com sua história para torna-se mesmo que breve em seu tempo existente, protagonista de sua própria história, pois não adianta berrar, o povo se move por ele próprio, quando ele se determina a isso. não existe revolucionário que tenha poder suficiente de "empurrar" o povo para revolução se o povo em sí não assim desejar e agir para as primeiras sedições..."

O povo é instinto.
Intestino, ossos,nervos , autogestionário por natureza sem depender de teoricos com suas receitinhas de cadeira e gabinetes de academia...ou de salão de maçons e suas confrarias como muitos defendem como aconteceu na "comuna de paris", não somos pau-mandados de iluminados, "iluminates" disso quem usou foi nazis e todo tipo que se preza como superior a "massa desprezível e ignorante, lumpem proletariat".

O Anarquismo é virulento, um vírus atemporal que contageia muitos de tempos em tempos!

O Anarquismos é eterno!
O Anarquismo é presente em cada esquina, em cada marquise, em cada recanto de ordas de peões injuriados e terrivelmente sorridentes mesmo sem dentes.

"La marmite, la Dinamite" ou como muitos cantaram como La Ravachole
O anarquismo é encarnação da pertubação da ordem vigente, zomba, assim como chamam aqui de Tranca rua!

Anarquismo é a legião de pertubados que cagam na madrugada nas portas dos bancos, delegacias, das igrejas, das empresas privadas, verdadeiras privadas semeando mesmo que isolado assim a PESTE do INcomodo!

O anarquismo é Anacrônico!

O Anarquismo é o ódio escalpelador de ricos, colonialistas, seus herdeiros e seus serviçais da continuidade no poder.

O Anarquismo é Anti-formas, Reformas e uniformes e fardas! Este é seu Fardo cantado em Fado como Antero de Quental em seu espírito em sua natureza desintegrava.

Para o anarquismo não tornar-se instituido e convencional privado do melhor que tem em sua essência: o despertar incessante do espírito crítico contestador e criativo.
Longe e abaixo das distorções que vem sofrido por burgueses, políticos e filosofos oportunistas, Cães ganguistas patenteadores de uma verdade absoluta, pensamento único atarvés da intimidação de seus iguais que ousam discordar e consequentemente vanguardista sob condições do domínio de suas formas e de dominadores e denominadores comuns.

Naturalmente iconoclastas sem a formulção de idealizadores e icones, padrinhos e santinhos do meio libertário a serem seguidos.

O anarquismo nunca produziu o "Materialismo", FOI SEMPRE CONTRA PARA NÃO CAIR NESTA ARMADILHA E SE TORNAR UMA OUTRA VERSÃO DO TIPO DE COMUNISMO AUTORITÁRIO como de Marx na Internacional, mas no máximo de sua exponenciação de proposta social em ser um comunismo libertário como papagaiava as ovelhinhas de Bakunin(Este mesmo revolucionário contradi-se até o fim da vida assim como Proudhon que inúmeras vezes em suas práticas em que gozavam de boa vida e eram receptores da prática de "culto a Personalidade" por seus seguidores e devotos do eruditismo onde este mesmo Bakunin sempre tietou o músico Richard Wagner o precurssor e propagandista posteriormente da supremacia ariana, estes mesmo concediam uma hipocrita ideia de liberdade as mulheres, liberdade é conquistada é do feitio delas e não da nossa "Benção" isso é machismo," pois como dizem as zapatistas"Não precisamos pedir licença para ser mos livres, porra!!!") que veio condenar depois a prática do Anarco individualismo de Stirner-Ravachol, etc...enfim ABAIXO O ANARQUISMO ACADEMICO e Anarquismo de Pastores Evangélicos!

Viva Poder Popular Anarco Zapatista!
Viva ao Poder Criativo Anarco-Bauhaus destruidor de limites!

Pela volta da Propaganda pela Ação!
O Anarquismo, é sangue,Ira do vinho que vira vinagre e volta a ser água com o rachar da temperatura de seu calor.
Anarquismo é absurdo cúmulo do amor pela vida!

O Anarquismo pode ser tudo, menos o que aqui defendo como tal.

O Anarquismo é nada que podereis dominar, o anarquismo é descarga energética para embaralhar nossas sinapses.

A Zinga, Zanga, Zombeteiro.

O Anarquismo é tamborim que compassa o passo de nossa dança.

O Insight para ridicularizar o que concebemos por lógica.

Dance, Macacos, Dancem!
Como Dançava O tédio do "estrangeiro" de Camus que desfalecia...

Piratas Attenttion: Marcha Marcial!Um!dois!um!Dois!...in Louco para causar mas sem vacilar,
dançando piruetas como um cego dança em seu mundo,
como o bom equilibrista na ausência de gravidade,ri-olírio e a espinhosa rosa vale,
recochete do-nada na maldade do homem sob o vômito má-cio da bateria na carcaça vide-vida,
tirimbádas semvergonhas escuta surda marimba
as caricatas entreintrigas do grilo parlante repetindo 'ici, ça c'est la vie?'
Então dance macaco,dance to thetédiooo... rádiooo..

um!dois!um!...Volver!UM!DOIS!...reclamo:'Vide, mas não por Mim, então dancem macacos, dancem"
Ogro Lunar

O Triunfo da Anarquia ( por uma humanidade livre), canção de Charles d’Avray cantada por René Binamé

Ver e ouvir em
http://pimentanegra.blogspot.com/2010/05/o-triunfo-da-anarquia-por-uma.html

A Revolta ( La Revolte ), canção com letra de Sébastien Faure e interpretação de «Les quatre Barbus»

Ver e ouvrir em
http://pimentanegra.blogspot.com/2010/05/revolta-la-revolte-cancao-com-l...

Anarquia Mundial, já se ouvem os primeiros gemidos…
( actualização notável da A Internacional para as lutas dos nossos dias)

Ver e ouvir em
http://pimentanegra.blogspot.com/2010/05/anarquia-mundial-ja-se-ouvem-os...

O René Binamé canta uma série de canções anarquistas no disco
71.86.21.36 . Algumas destas canções foram durante muito tempo atribuídas a autores antigos mas são na verdade da autoria de gente como Guy Debord, Vaneigem, etc.

http://biname.propagande.org/mp3-71.htm

http://vrevolution.free.fr/Pourenfiniravecletravail.htm

http://fr.wikipedia.org/wiki/Pour_en_finir_avec_le_travail




sábado, 8 de maio de 2010

TOSTS!!!!.COCA-TOUJOURS!


NAÇÃO BRUZUNDANGA

Clube de Maiores e Menores Abandonados.



Latinha!

Lá tinha mano! Latinhas lá.

Pô!?! Latinha? Latim...Há!!!

"Grog engata o gôgo ingoto esgarra o grito em gueto gótico em chuvas de latas, pois... Háhhh! Um eu num gole só dum ardiloso gole"

Passa?coca não! Passa o rio, não passa erro, arriégua, não passa bem, mas passa a ingoga.


Lá tinha o grilo. É uma barata? Não é um barato voador.


Latinha algoses. latinha ammmmasssos cegos.


Latinhas pisadas. Lá tinha o Tertúlio passado.


Lá tinha meu surdo sussuro! Txssssiiiisssss.


Lá tinha o eldorado dourada chama!


Lá tinha o calendário mortiço e diário.


Lá tinha minha nobre ração, pobre nação!
Lá o Alveredo tinha falta de percepção, baça, veredas incertas, mas veredas.
Só o metal...ressoa na mente como chumbo balizando as curvas do que vejo de meus pensamentos ocosssss

A alma se encarapuça inutilmente de veludo que passa a cortar minha garganta
Como música ,vomito flores...

Talvez das floras estomacais...danço sobre o irreal...


Em ardor te dou ardísias em cor te dou vitrais tão psicodélicas quantus
aos vitrais realmente composto de vidro como este portal...
que me rouba o que resta do ser, sem ser incordial vomito flores...

horrivelmente coloridas, berrantes como pesadelos qual infatil.

Foi num dia de sol na estação do nosso enganoso inverno que ví a porca torcer o rabo.
Uma surra de cravos.um chá de alcachofra
abriu -me o ralo do ser onde o que rasgou-me foi a sombra e não seus espinhos

Hoje Mato, amanhã vira merda.

Mato seco,não! Mato na moita do Mato.

Manto de cheiro de verde-amarelo, canarinho, era berno, e não de berro,




nem Zé, bezerra. era Bento. Bento como Bernardes, Bento como Banto

que como cometa, como amanhã de ontem que se re-luz.

Queimar de doce é assim, não dar diabetes, aos diabos!!!

Mas o sabor é de Fel este doce queimado no mato orvalho.
Latinhas barulhentas.


Trate do dia, como astronauta, vendo o rococó do cocoricó cuspindo nas estrelas
Asse o seu nascer antes de apagar seu nome
nesta lata de Coca-Oca'lways de merda!

Bola para frente, ou bole a latinha!

Pelo bem da reciclagem e o perpetuar em nosso conceito de ecologicamente correto.

Bang-Bang! Matinais de Enlatados!
Laticínios em Latinhas!
Coca-Always!
Coca-Toujours!
Coca-Sempre!

Dourada e Horizontal Manhã por Terra!
Ouro Negro!Sangue Branco!

ALAS!

(ogro lunar-mês de maio 2010)

Café da Manhã com Gilsete

Café da Manhã com Gilsete
(minha pequena e débil Homenagem aos cafés e Augusto dos Anjos)

Ao Som de Strokes: Razorblade
( http://www.myspace.com/thestrokes )



Gilsete não era Gabriele
Claro, Que Gabriele não era Gilsete

Mas Gilsete, doce Gilsete, porque esta brincadeira, suja bricadeira
de afiar com a lingua minha aspera gilete, doce Gilsete, esta gravata que não é borboleta
mas voa entre teus seios enxaguando rijas pérolas rolando em gotas corretes entre Rio desenbocando nos finos dedos viscosos de suas mãos aos alados e tontamente aberto braços abraçados teus, expressivos e estáticos, voando ao extremo das profundesas da terra,
a forma de asas empapadas em meus lençois arco-iris de bregas cores
teu suor... loucura! Que nada de loucura, era apenas para ser um café...simples e encorpado café.

Que merda era esse teu papo, desse negócio de filosofia...foi isso que levou a esta tua mania de mania com as giletes..

E este colar viscoso de tua pele insinuante e aberto como folhas de um sereno livro ou como no tecido da cama que sonho por vezes e hora parece o mesmo devaneio que horas cegantes e ébrias de leituras, de tempos em tempos, de sonhos em sonhos e tempestades e pesadelos dementes...
Um café limpo e não ensaguentado era o que poderia ser se fosse voc~e Gabriele e não Gilsete, oras...
polyester de meu travessedeiro esse teu sorriso débil entre o branco de teus dentes, borrados ao vinho e peles gilsete,
a cama-da de sangue como capa ou o tapete-vermelho da vossa morte.

que embaça a vista com tal odor putrefato de tuas entranhas, cara Gilsete, que pena, que não conheci antes a Gabriele...talvez esse café poderia ter sido diferente, mas o que passou...

É Gilsete, pena, não era a Gabriele, talvez ela não tivesse
Esses gosto imbecil de brincar com giletes...
Doce Gilsete...mais uma gilsete...quem dera que fosse uma Gabriele, o gelo na mais findas camadas de inverno do inferno terrestre.... quem sabe lá uma boa cama de tri-dentes e chamas de enxofre no calderão como eterna massagem gratis entre labaredas do pecado em forma desenhada de frutas silvestre.
Maldita Gilsete...mais um lençol em vão...se perde, hora antes nosso mouro tapete voador, lençol, e nem ao menos seu nome me disses-te.
Mortalha da peste!
Há Gilsete quem dera você fosse sim a Gabriele...
Já rebenta a manhã, me vai me dar um último trabalho Gilsete, reunir-te em todas as tuas queridas partes.
Quem dera fosse Gabriele minha...Doce Gilsete...

Ogro Lunar - 08/05/2010
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Budismo moderno
Augusto dos Anjos

Tome, Dr., esta tesoura, e...corte

Minha singularíssima pessoa.

Que importa a mim que a bicharia roa

Todo o meu coração, depois da morte?!

Ah! Um urubu pousou na minha sorte!

Também, das diatomáceas da lagoa

A criptógama cápsula se esbroa

Ao contato de bronca destra forte!

Dissolva-se, portanto, minha vida

Igualmente a uma célula caída

Na aberração de um óvulo infecundo;

Mas o agregado abstrato das saudades

Fique batendo nas perpétuas grades

Do último verso que eu fizer no mundo!