Leia também poesias das mangueiras de origem da terra das mangueiras que é Belém do Pará.
http://mangaepoesia.blogspot.com/2009/05/debaixo-dessa-mangueira.html
PS: Mas cuidado na época de manga nas ruas, elas já mandaram um para UTI com traumatismo craniano e outras fatalidades!!!
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Estrada velha do Outeiro- Icoaraci, Belém do Pará - 01-08-2009
http://mangaepoesia.blogspot.com/2009/05/debaixo-dessa-mangueira.html
PS: Mas cuidado na época de manga nas ruas, elas já mandaram um para UTI com traumatismo craniano e outras fatalidades!!!
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Estrada velha do Outeiro- Icoaraci, Belém do Pará - 01-08-2009
Bar das Morenas, após a derrubada de um mangueira centenária que riscava o meu turvo horizonte.
Bem, como se começam as coisas?
As "coisas" (Ou tipos de seres) não começam, não existe começo, tudo é uma corrente continua de sensações trincadas da memória coletiva humana (os cães tem memória, não é uma dádiva única dos humanos, ainda bem), um "mais" do mesmo de sempre. Pois as coisas são o que são, as mães sabem disso.
Já o começo das coisas....não "são".(PERMITA-ME SURRAR O PORTUGUÊS, ORA POIS!)
O Começo da vida é uma passagem como qualquer passagem na física-materia das coisas. E a Passagem é igual para todos em maior, menor, branda ou intensa, etc. Como Água na corrente do rio ou do mar.
Lago, Lagoa ou charco etc, não é corrente, é sangria, apesar da semelhante composição de matéria.
Algumas "coisas" são como a corrente do mar.
Outras são como a sangria do charco.
Ambas não ficam no mesmo lugar, mas o "más" é o mais das "coisas".
O tempo, clima, destino...é a natureza que determina sua real validade de permanente existencia. Quer queira, quer não.
Na corrente como os do mar, é fúria efêmera certas "coisas" destas como paixão em alta combustão....gritante, flamejante...
Já nos do charco "outras coisas" funcionam com paciência e jeito e assim alcança o envelhgecer das águas no tempo das "coisas" que inultimente "passam" tentando permanencia, constância, enfim tentando ficar neste plano miserável de terra corrosiva que nos devora seus tempos, coitadas "coisas" essas... a natureza é a melhor das justiças, implacável para qualquer dos homens.
É esta justiça que determina o "destino nas coisas" onde vai sua corrente ou sangria. mas as teimosas "coisas" tentam debilmente vencer a força da natureza, mas este esforço causa o mesmo efeito de tentar apagar fogo com gasolina.
As "coisas" tanto quanto o charco, tanto quanto o mar já desenvolveram uma forma de conquistar uma clemência da natureza aceitando seus dogmas, leis, temperamento fazendo pacto e seguindo código de conduta entre homem e natureza. Trato-osmose.
Pureza com Impureza funcionando numa permuta constante e histérica, é por isso que as "coisas" mudam a origem e tom dos acontecimentos nos códigos de existência para viver.
Afinal para que os homens existem no meio da natureza? Não a merecemos.
PS: "Agora" o céu está sem aquela mangueira centenária, pois o caboclo derrubou. Por quê?
"Agora" vejo o céu onde queria eu ver aquela mangueira de antes, é egoísmo ver uma árvore no seu lugar natural?
Ogro
Um comentário:
"Afinal para que os homens existem no meio da natureza? Não a merecemos"
Já me fiz esta pergunta mil vezes... e nunca obtive resposta, apenas percebo o quanto não a merecemos...
Ma a parte do meu coração que permanece selvagem e incivilizado, se sente integrado e condoído com ela...
Estou inicianado minha caminhada por aqui, como que conduzida por uma busca de abrigo, de compreensão, de fortalecimento. Grata pelo atá agora! Bj.
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