sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Quando morre um anarquista...

Derdico a "Cristian Paiva", com certeza está descartado o suicídio, e sim que ele foi suicidado pelo sistema.
Somos em qualquer lugar intragáveis.
como diria o EZLN na declaração de agora ao "Povo do Chile", o mês de outubro também para nós tem o nome de "Cristian Paiva"
Vida longa aos corcéis negros indomáveis.
Dedico este ao camarada.

Saudações Rebeldes!
(Ao som de The Rolling Stones-Wild Horses,Mick &Keith )
Ogro
Este tiro era meu.., agora é de tod@s nós legado
d@s Corcéis Indomáveis de
sempre, do ontem de todo futuro,
acompanhe-nos lado a lado em
nossa cavalgada, jinete del pueblo...ao som de nossas patadas aos repressores de plantão...serviçais de Raspuntin do Inferno chamado INSUSTENTÁVEL PRESENTE DE GREGO !
Saiba mais sobre a morte do anarquista lutador social:
http://pimentanegra.blogspot.com/
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/10/457107.shtml
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Corcel Negro



Coração indomável



Corcel negro




Calvagadas inconstântes em meio a névoa
de raízes insandecidas em seus olhos vermelhos
de tantos donos cegos




que em apenas o parvo ensejo infante
da criança pentelha que toma as coisas
que não lhe pertence
nem mesmo ao mais simples
e domesticável dos seres vivos.




Experiências e experimentos que de nada serve
e só oprime com tirania de toma-lo a sua tutela
para nutrir vaidades de seres secos e vazios.




Dançarinos solos tolos,
ritimado ao baile
do egocentrísmo




Ensejo (Des)humano de levar o corcel
com cascos partidos
autoproclamado seu mais "novo amigo"
a galgar até a lua cheia incansavelmente.




Parvo e bobo levas o que dizes
"seu melhor amigo"
a caminho indesejável e a força
para rasgar seu orgulhoso:
"Viu? não vês agora que é o melhor
dos meus brinquedos?
deverias estar feliz com isto!"




Criança porsada de prepotência e devaneios
da posse deste corcel negro indomável,
assim como condiz sua natureza,
filho-do-vento que esculpe em sua fantástica crina
o penteado na mais gélida das sombras
o canibal condenado em espírito
no mais fundo das trevas
do mais abissal dos mares,
desta, a fonte de sua força descomunal,
vaí corcel, sem medo do tropeço!




Nobre e veloz dos cavalos marinhos da terra.




Navegue corcel negro nos delírios dos homens
e atropele vidas que deseja o alheio
de sua liberdade e a de terceiros.

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