quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Bleuff..



Quanto, enquando é talvez
Tez no céu, o vôo da ave
Como rosa
não são iguais cada uma
é só uma
cada vez
No dia que todos forem iguais
não haverá outra gostosa torpez
Gôsto do brilho no olhar
que gosta como o brilho que gasta a vida
como brilhou ao nos separar
no dia, naquele lugar,
naquela última maldita vez, disses:
"Me esqueça não como um vulgar
com seu velho soar
típico coração de índio cortês."
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Fumo e Fumo.
e fumo o mais dócil e mortalmente possível no fim de afogar/sufocar a dor de sentir o pulmão cheio de ar limpo que parece na respiração uma sensação delirante dela não ter pausa/escala "no ardor da dor" de sentir um grande vazio a ponto de sentir explodir com a pressão pulmonar tudo que anda sobrando de humano no coração de meu estúpido ser... vazio-de sí, voilá. Que venha os garrafões de ôxigenio.
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Tentando mais uma vez lidar com o desentendimento de todos
entendi-me sozinho nisso.
E nisso pra sempre fiquei pela primeira vez como todos,
mas daí me desentendí de tudo e sorrí para o sempre.
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Vejo o Mar
Me bundeia a aurora
Vejo a luz
em aquarela vomita matizes
o relevo
No assoalho do meu peito range doce
sangrar borbulhar baboso
o arrancar veloz em OcO trovões
do desejado e martirizante beijo
na sobra que presenteia com sós-sorreio
que briga, mata, rasga e corta
no rastro do cortado da porta muda
logo atua espaldas...
desnudas conquistas de adeuses
despede-dispêndio do reino do meu eu
Inquilino inquisidor do teu majestoso suspiro suspenso
Agora encastelado nas argolas de teu sorriso d'outrora
em que meu olhar demente petrifica carente de tua nova aurora tirânica
luz
de nosso sedento e vomitado releva a cascatas de beijo mais uma vez o errante amanhecer
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A parede de minh'alma prepara-se mais uma vez
para combater guerras da dor pelo seu suspiro
da saudade (saudade
...por onde tens enveredado?)
Só sei que os céus anda e e nada distânte deste enfermo coração que pouco sente.
Anjo caído e demente...
Delira - ar de lira
que saudade as vezes verte-se de hélice
cálice esbanjando-se de ira
que do abandono ao chão perece o flutuar...
hasta el pico de la colina
con ganas del cielo novamente
assim voltar e conseguir encontrar
um rastro da explosão sanguinea
do venoso sorriso-ser arrancar-lhe o mel e vinho
de teu último mortal beijo antes de finca-la sob terra
com golpe de um só vez.
Que saudade de tí saudade,
por onde tens enveredado?.
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Talvez um poema, talvez
Talvez fosse uma bela imagem
Logo que tod@s nasçam, talvez dá para tirar uma foto,
Talvez pára.
Talvez agora, antes,depois mas...
Sempre chega o momento que nós nascemos com
um som (de explosão)
da primeira vez que vimos a cor real
Do que quer dizer estar vivo entre os vivos.
Bem vinda ao Império das cores deste pum ema.
Ogro Lunar
Setembro/Outubro de 2009

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